Olá! Hoje falarei sobre o Festiva do Japão 2015!
Muitos devem saber que no mês de julho de todo ano acontecem vários festivais sobre cultura oriental. Eu fui ao Festival do Japão desse ano!
Confesso que só fui para comer! Mas o festival foi muito bem feito, tinham várias atrações, shows, barracas de lojinhas e barracas de comida!
Este é o espaço da cerimônia do chá:
Veja alguns instrumentos japoneses e curiosidades sobre eles:
GAGAKU
Música da Antiga Corte
A palavra "GAGAKU" significa literalmente "música elegante" e é a designação genérica para a antiga música japonesa. O termo abrange a dança clássica, a canção bem como a música instrumental. Quando a música é acompanhada de dança é denominada "bugaku". Quando somente se executa a música, esta é conhecida pelo nome de "Kangen" que literalmente significa "sopro e corda" e que atualmente indica uma orquestra de instrumentos de sopro feitos de madeira, de instrumentos de corda e de percussão.
O primeiro desenvolvimento significante na história da música japonesa ocorreu no Período Heian (794-1192 A.D.). Ao passo que a música japonesa que tinha sido popular entre as pessoas comuns tornava-se cada vez mais sofisticada, todos os tipos de música dos vários países asiáticos nos dois séculos anteriores estavam sendo assimilados e modificados, adquirindo características japonesas distintas. A Gagaku era a músia mais executada na Corte entre a nobreza poderosa e a classe alta.
A Gagaku classifica-se em três categorias: música original estrangeira, música japonesa pura, e música composta no Japão com influências de outros países.
Os instrumentos usados na música Gagaku são a harmônica de boca. um tipo de flauta vertical, flautas, tambores e harpa. Os arranjamentos desses instrumentos diferem dependendo do gênero da música. A Gagaku é executada na Corte, santuários, e alguns templos. Recentemente ela tem atraído a atenção dos jovens e é algumas vezes usada em músicas contemporâneas.
Instrumentos de Sopro
Os instrumento de sopro, todos de bambu, executam a melodia principal, sendo os mais importantes do conjunto. O mais proeminente deles é o "hichiriki", que é uma espécie de oboé primitivo. Possui nove orifícios para colocação dos dedos e consiste de uma flauta dupla algo maior do que a do oboé. O "ryuteki" é uma flauta horizontal com sete orifícios para os dedos e possui um alcance maior que a da "hichiriki". É utilizada com frequência na execução de uma variação de notas e de ritmo com base no tema principal. Semelhante a "ryuteki", porém um tanto mais curta, é a "komabue" ou flauta coreana, com seis orifícios de dedos. É utilizada principalmente na execução de "gagaku" de origem coreana. O "Sho" é uma pequena gaita de foles com dezessete tubos de bambu. Com ela, o músico reduz a melodia principal a uma simples forma e aduz suas ricas harmonias a cinco e seis tons.
O Instrumento KOTO
É feito da madeira Kiri medindo 1,30 m de comprimento e 30 cm de largura. O koto tradicional tem 13 cordas. Existem as versões com 17 cordas (jyushitigen) e 20 cordas (nijyugen) que são utilizadas em músicas contemporâneas.
O jyushitigen foi crido por Michio Miyagui para ser utilizado em composições contemporâneas. Esse instrumento tem sons mais graves, semelhantes ao instrumento Violoncelo. Inicialmente as cordas eram feita de seda. Atualmente praticamente não há mais cordas de seda, consequentemente utilizam-se cordas sintéticas de nylon que são mais resistentes.
O koto representa a figura mitológica Ryu (Dragão).
KOTO
A música para o koto é chamada Sokyoku. O Sokyoku era composto, tocado e transmitido comente pelos cegos enquanto que as mulheres e as jovens das classes dos altos escalões militares e dos negociantes ricos aprenderam a toc-lo como parte de sua educação cultural. No período Edo fundaram-se duas escolas importantes de Sokyoku, a escola Ikuta e a escola Yamada. A maior parte das peças executadas pela escola Ikuta têm sua origem na Jiuta que é um gênero de música vocal acompanhada pelo shamisen. Entretanto, as características fundamentais desta escola estão em sua ênfase nas técnicas instrumentais ao contrário do que fazem outras músicas artísticas tradicionais. Mesmo uma peça vocal tem uma parte instrumental independente, a qual por seu lado tem sua beleza como uma música absoluta. Por outro lado, a escola Yamada enfatiza mais os elementos vocais. Esta escola se caracteriza por seu canto narrativo. Tanto a escola Ikuta como a Yamada incluem em seus repertórios alguns números que não contém partes vocais.
Shamisen
O shamisen é usado para o acompanhamento de dois tipos de música vocal: canto harmonioso e canto narrativo. O estilo narrativo de música do shamisen desenvolveu-se em duas direções, Jiuta e Nagauta: Jiuta tem sido desfrutada como música pura, seguindo uma experiência independente como música em si mesma; a Nagauta tem sido executada como acompanhamento para a dança nos dramas tradicionais do Kabuki. Mais tarde, a Nagauta começou a ser tocada por si mesma sem dança, muitas vezes como a original era tocada como um acompanhamento para a dança. Diversos estilos de música do shamisen derivaram-se desses dois tipos principais.
O canto narrativo tem também diversos estilos de música como o Gidaya-bushi, Kiyomoto, Tokiwazu e Shin'nai. O Gidaya-bushi é frequentemente usado para contar as histórias no teatro de marionetes Bunraku. O Kiyomoto e o Tokiwazu são frequentemente usados como acompanhamento para a dança no Kabuki. Além disso, eles são executados como musical independente como no caso de Shin'nai.
Durante o Período Edo, o shamisen tornou-se o instrumento favorito nos setores de diversão das grandes cidades.
TEATRO NOH
O teatro Noh é um magnífico legado artístico, cultural e espiritual da Era Medieval japonesa. Ele surgiu no século 14 durante o período da história em que o Budismo exercia uma grande influência na sociedade japonesa.
Combinando os elementos da dança, mímica, música e cânticos, é possível descrever o teatro Noh como um drama-lírico recitado em poemas. O significado da ação, da beleza do verso, da excelência da música e do canto emocionam o expectador abrindo "os ouvidos" de sua mente e "os olhos" para a suprema beleza da expressão da estética.
Samurai X!
Mini comida de chaveiro! É muito fofo!
Gostei bastante do Festival do Japão, só espero ter mais dinheiro ano que vem, tinham muitas lojinhas com coisas fofas que eu queria e muita comida que eu ainda queria provar!
Para que gosta de comida japonesa: ai ter dias 22 e 23 de agosto, uma feira de cultura Brasil-Japão perto da estação de metrô barra-funda em São Paulo! Parece que a entrada é gratuita! Dê uma pesquisada se você se interessar! ^^
Site oficial do Festival do Japão:
http://www.festivaldojapao.com/.
Obrigada por ler! :)
